O fim de semana termina triste no litoral norte gaúcho.

Um homem, de 55 anos, morreu afogado na tarde de hoje, domingo, 16 de fevereiro.

O afogamento aconteceu por volta das 13hs.

Ele estava no mar, na Praia de Arroio Seco, entre Arroio do Sal e Torres.

A área em que ele estava, não é coberta pelo serviço das guaritas de guarda-vidas, estando longe 1km do ponto de apoio mais próximo, tanto ao norte (Torres – Guarita 22), quanto ao Sul (Arroio do Sal – Guarita 23).

Ao perceber a situação, banhistas do entorno chamaram socorro das guaritas próximas.

Um guarda-vidas foi quem retirou o homem da água e prestou os primeiros socorros.

Um militar aposentado que estava na beira mar, ajudou no resgate.

Apesar dos esforços e das manobras para reanimação, a vítima já estava em parada cardiorrespiratória.

O Serviço Civil Auxiliar de Bombeiro (SCAB) de Arroio do Sal, esteve presente para prestar apoio ao Corpo de Bombeiros.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou à beira da praia e encaminhou a vítima para o hospital de Torres.

Infelizmente, os esforços não surtiram com o resultado esperado e o homem não resistiu.

A vítima, identificada como Jamur Zaltron, teria entrado no mar para ajudar outro homem a retirar os filhos.

Lamentamos profundamente o ocorrido e desejamos forças à família.

Deise Moura dos Anjos, 42 anos, que é suspeita de matar três pessoas com um bolo envenenado, estava na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

O envenenamento foi através da mistura de arsênio na farinha de trigo utilizada para a fabricação de um bolo.

O item foi consumido pela família às vésperas do Natal de 2024.

ENCONTRADA MORTA:

Ela foi encontrada morta em sua cela, na manhã desta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, durante a conferência matinal.

Foram feitos os primeiros socorros e acionado o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), que ao chegar no local, constatou o óbito.

Pela cena presenciada pelos agentes, a presa teria tirado a própria vida.

RELEMBRE O CASO:

Na foto acima, o marido de Deise, ela, o filho e os sogros.

Segundo a investigação, o principal alvo de Deise, era a sogra Zeli dos Anjos.

A investigada teria comprado o arsênio utilizado pela internet, inclusive assinando o comprovante de entrega dos Correios, e utilizado na confecção de alimentos para a família posteriormente.

Os indícios mostram que ela comprou ao menos quatro vezes o veneno em um período de cinco meses.

Na ocasião do bolo, Deise teria ofertado à farinha contendo arsênio à sogra, Zeli, que o confeccionou.

Após a ingestão do bolo no dia 23 de dezembro, faleceram Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, e Neuza Denize da Silva dos Anjos, de 65.

Ao todo, estavam presentes na confraternização, sete familiares, inclusive uma criança de apenas 10 anos de idade.

Inicialmente, todo mundo acreditava ser a sogra, a culpada pelas mortes, o que foi sendo desmentido com o passar da investigação.

MAIS MORTES:

O corpo do sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, que faleceu em setembro do ano passado, foi exumado e a perícia apontou conter arsênio também.

Na época, a morte dele foi atribuída a uma infecção intestinal após consumir bananas e leite em pó em um café da tarde, o qual a investigada estava presente e levou os itens para a confraternização.

TRANSFERÊNCIA DE PRESÍDIO:

A acusada havia sido transferida do Presídio Estadual Feminino de Torres para a Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba no dia 6 de fevereiro por questões de segurança.

Leia mais sobre a transferência aqui.

Segundo familiares e conhecidos, Deise tinha problemas e conflitos com diversas pessoas da família.

De acordo com o Delegado Fernando Sodré, a detenta teria tirado a própria vida porque “viu que a casa caiu”.

O caso será apurado pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Na última semana, aconteceu em Torres uma audiência na 1ª Vara Cível do município, para tratativas sobre a ponte de concreto que faz a travessia de veículos entre Torres/RS e Passo de Torres/SC.

Estiveram presentes os prefeitos das duas cidades, Delci Dimer (Torres) e Valmir Rodrigues (Passo de Torres), onde comprometeram-se, através de termo, a trabalhar para a manutenção da ponte em forma conjunta. A assinatura de um termo entre as duas cidades é algo histórico. Acompanhou a audiência também, Dinamárcia Maciel de Oliveira, que é a promotora do caso e representa a promotoria de Torres.

A cobrança, por parte do Ministério Público do RS, é para que a cidade cumpra a liminar e execute as obras de estreitamento da cabeceira da ponte, do lado Gaúcho, para bloquear de forma permanente o acesso de veículos com mais de 10 toneladas, até que se conclua um estudo técnico, que segundo a prefeitura deve acontecer em sessenta dias, para analisar quais melhorias estruturais devem ser executadas.

Os problemas estruturais da ponte sobre o Rio Mampituba já haviam sido levantados no início do ano de 2024. Na oportunidade, apesar da deterioração visível dos taludes, o laudo técnico não apontou ser necessário a interdição da passagem.

A ponte, nomeada Anita Garibaldi, tem 118 metros e foi inaugurada em 13 de abril de 2007. Na época, o custo da construção foi de 2,4 milhões de reais e sua capacidade máxima de travessia era para veículos de até 10 toneladas.

A prefeitura anunciou o início das obras para a data de hoje, dia 27 de janeiro e frisou que será mantido um acesso especial para a travessia dos caminhões do corpo de bombeiros entre os municípios.

O acordo e a execução dos serviços é um ponto positivo para a segurança da travessia entre os municípios, o qual facilita muito a vida da população local.